Trata-se
de Heliaquim Bravo e Maria Armando, primeiro e segundo classificados da 3ª
edição nacional, do concurso de proficiência denominado “Chinese Bridge” para estudantes
estrangeiros universitários, que decorreu na passada Quarta-feira (21 de
Junho), em Luanda, no Campus Universitário.
O
concurso, que contou com 16 participantes, consiste em ouvir contos, músicas e
declamações de poemas em Mandarim, num período de cinco minutos.
Na
cerimónia de abertura, o embaixador da China em Angola, Gong Tao, disse que, no
final de 2021, o ensino e os cursos de formação da língua chinesa foram
desenvolvidos em mais de 180 países e introduzidos nos sistemas de educação
nacional, em mais de 76 Estados.
De acordo
com o diplomata chinês, mais de 25 milhões de estrangeiros estão a aprender
chinês e existem já acima de 300 milhões de falantes a nível do mundo.
Em
Angola, segundo o embaixador, o Instituto Confúcio na universidade Agostinho
Neto, vocacionado ao ensino da Língua Chinesa, está a criar parcerias com
instituições de ensino para a formação em Mandarim, tendo citado a assinatura
dos memorandos de entendimento com o instituto Politécnico Privado “Bondo
Matuatunguila (IPPBM)” e a Academia Diplomática Venâncio de Moura com objectivo
de incluir a língua chinesa no curriculum.
Por seu
turno, o reitor da UAN, Pedro Magalhães, disse que o evento tem como objectivo
avaliar as aptidões e habilidades dos estudantes e que o facto se ser
realizado no período das celebrações dos 40 anos de diplomacia
China/Angola impulsiona o intercâmbio cultural entre os dois povos.
Apelou
aos participantes a aproveitarem a oportunidade de crescimento intelecual e o
espaço de interacção criados no referido ambiente competitivo.
Já o Director
do Instituto Confúcio na UAN, Doutor Job Monteiro, a competição visa oferecer
uma plataforma de aprendizagem e comunicação mútua, inspirando o entusiasmo e
interesse na língua e compreensão cultural, no sentido amplo para estudantes
universitários de todo mundo.